Foto: Rafael Carvalho/Governo de transição
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Por Andréia Sadi – G1

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse ao blog que não vai exonerar a secretária-executiva da pasta, Ana Maria Pellini, acusada de improbidade administrativa e danos aos cofres públicos no governo do Rio Grande do Sul.

Segundo o jornal “O Globo”, Ana é alvo de ação improbidade acolhida pela primeira instância da Justiça do Rio Grande do Sul, em 2016. O Ministério Público do estado acusa Ana de celebrar contrato irregular, sem licitação, que teria causado dano de R$ 1,6 milhão aos cofres públicos.

Salles afirmou ao blog estar “zero preocupado” com o caso e acrescentou que, “se for rotular todo mundo, não sobra ninguém”.

Segundo Salles, Ana Maria Pellini foi “extremamente elogiada” e “super recomendada” antes de ser indicada, e que ele não será “intolerante” com o caso dela.

“Eu não posso ser hipócrita, quer dizer: para o meu caso vale tolerância e para o dela, não? Estamos em um momento em que é preciso mais do que nunca vigorar o estado democrático de direito”, afirmou.

Em dezembro do ano passado, a primeira instância da Justiça de São Paulo condenou o ministro por improbidade administrativa. Salles é acusado pelo Ministério Público de fraudar processo do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental da Várzea do Rio Tietê, em 2016, quando estava à frente da pasta do Meio Ambiente do governo de Geraldo Alckmin (PSDB).

Ricardo Salles disse ao blog que o processo envolvendo Ana não entrou na fase de instrução. “Se for rotular todo mundo, não sobra ninguém. Precisa ter segunda instância, precisa tomar cuidado, não é assim”.

Perguntado se a indicação de uma servidora que é ré para o segundo posto mais importante do ministério não prejudica a imagem do governo, o ministro disse:

“Não se adequa a este discurso de ‘Ah, vocês criticaram o PT, não tem nada a ver por que aqui não tem traço de corrupção – é meramente administrativo'”.

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