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Depois de três meses longe dos abraços apertados, tudo que a maioria dos baianos precisa, agora, é de um pouco de afago, em encontros presenciais com amigos, colegas e familiares. Para amenizar um pouco dessa saudade de carinho, o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador, criou o projeto ‘Corrente do Bobs – Abraço sem Toque’, que tem objetivo de motivar as equipes por meio de visitas especiais.

Além dos vídeos motivacionais, da exibição de fotos dos funcionários e da realização de dinâmicas em grupos, a ação utiliza-se de dois símbolos: o chocolate, cuja finalidade é adoçar e trazer um novo sabor ao momento, e as sementes de girassol, que trazem a ideia de renovação, recomeço e vida – significados que são apresentados aos participantes quando são homenageados. Os resultados vão além das expectativas, contribuindo, inclusive, para uma assistência ainda mais humanizada no HGRS.

De acordo com o coordenador do ambulatório do HGRS, Alan Almeida, que é, também, um dos organizadores do projeto, a comissão já notou os seguintes benefícios: maior comprometimento dos profissionais; maximização da produtividade; aumento da confiança; desenvolvimento do relacionamento interpessoal; alinhamento dos valores da unidade hospitalar e redução da absenteísmo dos colaboradores. A ação já percorreu setores administrativos e assistenciais, tais como unidades de terapia intensiva (UTIs), emergências e enfermarias.

“Com o surgimento da pandemia do novo coronavírus, houve o afastamento de grande número de profissionais, em razão da Covid-19 ou por outras razões psicológicas. Então, para valorizar e motivar os que continuaram em atividade e os que retornaram após isolamento, implementamos o [projeto] ‘Corrente do Bobs – Abraço sem Toque’, que é um gesto de gratidão pelos esforços desprendidos em tempos de crise mundial”, explica Alan, que acrescenta: “e Bobs é como as pessoas chamam o Hospital Geral Roberto Santos, é o apelido carinhoso para o nome Roberto”.

Na avaliação do diretor-geral, o anestesiologista José Admirço Lima Filho, o projeto é uma ferramenta importante para unir as equipes em um período de distanciamento social: “nós já temos várias ações de humanização voltadas para os pacientes, mas não podemos perder de vista nunca que nossa comunidade é imensa e precisa ser cuidada o tempo todo. São cerca de cinco mil funcionários, um time e tanto. Para mim, o melhor time da Bahia”.

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