Temer recebeu ministros e líderes da base aliada para um café da manhã nesta terça-feira (13) (Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República) Durante café na manhã
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Durante café na manhã nesta quarta-feira (13) com ministros e parlamentares da sua base no Congresso Nacional, o presidente Michel Temer pediu para que os aliados façam um “discurso de rebate” às críticas endereçadas ao governo. Temer afirmou que sua gestão não se aquieta, pois “enquanto as pessoas vão protestando, a caravana vai passando”.

Segundo a assessoria da Presidência, Temer reuniu 18 ministros e 17 deputados no Palácio da Alvorada. Ao discursar para os presentes no encontro, o presidente falou que o governo está em “harmonia”, badalou dados da economia, como inflação, PIB e taxa de juros, e pediu para que os parlamentares repassem os números aos colegas no Congresso.

“Não pode se aquietar. Aliás, se me permitem, vejam o nosso exemplo, nós não nos aquietamos. Porque nós pensamos, enquanto as pessoas vão protestando, a caravana vai passando, porque o nosso objetivo é governar, só isso, pensar no Brasil, e é esse o legado que nós queremos deixar”, afirmou Temer.

O café ocorreu em um momento no qual o presidente busca fortalecer a base de apoio diante de dois principais desafios que o governo tem pela frente: o enfrentamento de uma eventual segunda denúncia contra Temer, que deve ser apresentada pela Procuradoria-Geral da República; e a aprovação de reformas propostas pelo Executivo, entre elas a da Previdência.

No discurso divulgado pelo Planalto, o presidente não citou o nome do procurador-geral Rodrigo Janot nem comentou o relatório da Polícia Federal que apontou indícios de sua participação em formação de organização criminosa envolvendo o PMDB da Câmara.

Temer também não mencionou o recente inquérito para investigá-lo sobre eventuais crimes na edição de um decreto sobre o setor portuário. A abertura do inquérito foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso na terça (12).

Nos últimos dias, por meio de notas do Planalto ou de manifestações de sua defesa no STF, Temer tem respondido as ações da PGR e da PF e criticado as delações dos executivos da J&F e do doleiro Lúcio Funaro, apontado como um dos operadores do PMDB em esquemas de corrupção.

Fonte: G1

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