Foto: Reprodução/ TV Bahia)
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O diretor da Escola Estadual Heitor Villa Lobos, localizada no bairro do Cabula VI, em Salvador, foi exonerado do cargo após ser filmado durante uma briga com um dos alunos da instituição, segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (3) pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia, que apura o caso.

A briga ocorreu na tarde da quinta-feira (2). Um vídeo gravado por estudantes que assistiam a discussão, e que circula nas redes sociais, mostra o diretor, identificado como Reinaldo, agredindo o estudante, que tem 16 anos, com um soco. O caso ocorreu na quadra poliesportiva da unidade de ensino.

O vídeo mostra que, após uma discussão verbal, o diretor coloca o dedo no rosto do menino e dá um soco no adolescente. Em seguida, o garoto reage e os dois entram em luta corporal. Depois, o menino foge e o diretor corre atrás dele. A gravação é encerrada logo depois.

Em nota, a secretaria informou que não concorda com este tipo de atitude e que está apurando o caso e adotando as medidas cabíveis. Ainda segundo o órgão, após a investigação, os responsáveis pela agressão serão punidos.

Por causa da confusão, as aulas do turno vespertino foram suspensas nesta sexta. A secretaria não divulgou quem irá substituir o docente afastado.

Caso
O G1 esteve na escola e ouviu relatos de alunos que presenciaram a confusão. Segundo eles, a briga começou quando o diretor chamou a atenção do estudante que, conforme os colegas do menino, que não quiseram se identificar, estava suspenso.

A confusão teria sido iniciada porque o diretor questionou o motivo do aluno estar na escola, já que havia sido suspenso. Os dois, então, iniciaram uma discussão e houve a agressão.

Após receber um soco do diretor, o garoto seguiu para casa e contou sobre a agressão ao pai . “Ele chegou em casa nervoso e perguntei o que tinha acontecido. Ele falou que tinha apanhado do diretor. Na mesma hora, segui para escola, mas não consegui falar com ele, porque ele se escondeu em uma sala”, disse o pai do jovem, Júlio Roque.

Uma funcionária da escola, que também não quis se identificar, confirmou que o jovem foi expulso da escola há cerca de três meses por não frequentar regularmente as aulas. Segundo ela, Júlio continuava frequentando o local para jogar futebol com os colegas.

“Ele foi expulso porque não frequentava as aulas, mas todos os dias pulava o muro para jogar bola na quadra. Várias vezes chamamos a atenção dele, mas ele continuava desobedecendo a diretoria”, disse a funcionária, que também não quis se identificar.

O pai do garoto negou que ele estivesse sido expulso da instituição. “Nunca recebi nenhum comunicado da escola avisando que ele tava expulso. Todos os dias ele vinha para a escola, normalmente”, afirmou Júlio Roque.

Procurada, a vice-diretora da escola, identificada como Zilda Dourado, não quis se pronunciar sobre o assunto.

G1-Bahia

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