Auditores fiscais do trabalho da Bahia paralisam atividades por tempo indeterminado
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A categoria que encontra-se em estado de greve poderá paralisar as atividades por tempo indeterminado, entre elas, a obra do metrô de Salvador

Diante de um quadro de pauta regressiva, em que o patronato não aponta flexibilidade para avançar nas negociações coletivas, o Sintepav Bahia (Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial
da Bahia), realiza nesta sexta-feira (19), às 07h, na Rótula do Abacaxi, assembleia geral com os trabalhadores da construção pesada, para tratar do andamento das negociações e definir os rumos da Campanha Salarial 2017. Na última reunião, o patronal não aceitou a proposta dos trabalhadores e diante desse impasse, o Sintepav BA solicitou mediação na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego. Durante assembleia a categoria que encontra-se em estado de Greve poderá paralisar as atividades por tempo indeterminado.

Os trabalhadores aprovaram na última assembleia, o reajuste salarial de 7%, aumento de R$ 40,00 no valor da Cesta Básica, obedecendo as especificidades de valores já praticados pelas empresas, além da negociação dos acordos específicos para algumas empresas observando as condições mais favoráveis. A paralisação poderá comprometer o calendário de entrega de importantes obras com prejuízos para a população, cuja responsabilidade é dos empresários e não dos trabalhadores da Construção Pesada.

O presidente em exercício do Sintepav BA, Irailson Warneaux (Gazo) e toda a diretoria destaca que diante do quadro de negociações se faz necessário enrijecer algumas posições necessárias para os avanços da categoria e lamenta a posição do Sinicon de não chegar a um acordo, o que poderá levar os trabalhadores à greve. “No momento que vivemos problemas no âmbito conjuntural em que as reformas trabalhistas retraem direitos historicamente construídos, precisamos agudizar o desenvolvimento econômico da Bahia e a atitude de setores do empresariado, que pensa no lucro instrumental em detrimento dos interesses dos trabalhadores e da Bahia, é deplorável e contra o desenvolvimento”, destaca Gazo.