Fotos: Jefferson Peixoto/Secom e Betto Jr./Secom
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É impossível acompanhar o Carnaval de Salvador hoje sem o trio elétrico, elemento que ajudou a popularizar a festa e expandir a folia pelos quatro cantos do mundo. E foi em uma Fobica (um Ford 1929), em 1950, que surgiu pela primeira vez nas ruas da capital baiana a invenção de uma dupla que fez história na folia, Adolfo Nascimento, mais conhecido como Dodô, e Osmar Macêdo – este último completaria, em 2023, 100 anos de idade. E esse centenário está sendo celebrado pelos filhos Armandinho, Betinho, Aroldo e André, que formam a banda Armandinho, Dodô e Osmar, com pontapé dado nas ruas no domingo (12), no Furdunço.

Para Armandinho, o Carnaval este ano é mais do que especial e, além do pai, outras figuras também são homenageadas. “Estamos celebrando o centenário do nosso velho Osmar, ele que nos preparou para essa história. Desde menino, ou seja, há mais de 50 anos venho participando do Carnaval, então pra gente é maravilhoso, principalmente depois de dois anos sem a festa. Também é a primeira vez que estamos sem o nosso irmão Moraes Moreira, Gal Costa, então é um Carnaval de homenagens”, declarou.

A banda foi uma das 54 atrações do Fundunço, no Circuito Orlando Tapajós (Ondina/Barra) e, pra variar, ninguém ficou parado ao ouvir sucessos como “Zanzibar”, “Vida Boa”, “Frevo Doido” e o clássico “Chame Gente”. Até mesmo o prefeito de Salvador, Bruno Reis, não resistiu e subiu no trio para reverenciar os artistas-herdeiros da folia.

Para os foliões, Armandinho aproveitou para mandar um recado. “A mensagem é sempre brincar com alegria. A gente vai para a rua para extravasar felicidade, os nossos dias de trabalho, de luta na vida, então é um momento de alegria”, finalizou.

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