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Wagner1De acordo com o ex-ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, antes de aceitar o processo de impeachment na Câmara do Deputados, o presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB), teria tentado chantagear a presidenta Dilma Rousseff (PT).

A revelação foi feita durante o lançamento do Sou Camaçari – Programa de Governo Participativo do deputado federal e pré-candidato a prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, na manhã deste sábado (04).

“O Eduardo Cunha nos chamou numa reunião e disse: ‘Vocês me arranjam uns votos para barrar a cassação no Conselho de Ética e eu não boto o processo de impeachment’. E nós respondemos, ‘Bote o impeachment quando você quiser, mas você terá que responder pelos seus erros’. Essa é a verdadeira história e eu sei porque estava lá, representando a presidenta Dilma”, revelou Wagner, destacando que, em função desse processo, Cunha pode ser cassado a qualquer momento.

Ainda de acordo com ex-ministro, os defensores do impeachment se aproveitaram da conjuntura política e econômica para dar um “golpe” na democracia.

“Eles foram para o tapetão: perderam a eleição e se aproveitaram de um momento em que Dilma estava com a popularidade baixa. E aí está a covardia deles. Porque se o governo estivesse bem, nem teriam ‘botado a cara’ (sic), avaliou. “O que pode acontecer no Senado é uma eleição indireta fantasiada de impeachment e não tem  nada à ver com combate à corrupção, porque se tem uma pessoa nesse país que combate a corrupção, ela se chama Dilma Rousseff”, concluiu Wagner.

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