Deputado estadual Leur Lomanto Jr. (PMDB)
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Deputado estadual Leur Lomanto Jr. (PMDB)
Deputado estadual Leur Lomanto Jr. (PMDB)

O deputado estadual Leur Lomanto Jr. (PMDB), defendeu hoje (08/09) que o PMDB se afaste do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e busque um projeto político próprio para a corrida presidencial de 2018. Ao analisar o cenário nacional e a repercussão no estado, durante entrevista ao programa Bahia Notícias, na rádio Tudo FM, o peemedebista frisou a “insustentabilidade” da administração petista, diante da crise política e econômica do país. “Há muito tempo que temos defendido o desembarque do PMDB do governo federal. Essa questão que era solitária, sendo defendida pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima agora se tornou uma corrente majoritária”, frisou. Leur Jr. lembrou a última declaração concedida pelo vice-presidente Michel Temer sobre a dificuldade de a petista permanecer no comando da República. “O vice-presidente Michel que costuma ser mais discreto em seus posicionamentos deu um sinal firme e claro de rompimento. Espero que isso se concretize, pois o PMDB paga um preço muito caro quando dizem que o partido quer apenas ficar colado ao poder”, disse. 

Segundo ele, esse fato novo traria consequências diretas para a continuidade do governo.“Se houver esse rompimento, o agravamento da crise e a pressão popular que se junta a insatisfação no Congresso Nacional eu não tenho dúvidas de que a saída da presidente Dilma Roussef será a renúncia”. O parlamentar acrescentou que esse é o caminho para que o PMDB estabeleça um projeto próprio para 2018. “A última vez que tivemos candidato próprio a presidente foi com o falecido Ulysses Guimarães em 1989”, recordou.

Leur Jr. destacou que a crise da economia chegou de forma dura à Bahia. “São inúmeras obras paralisadas, como a do Estaleiro Paraguaçu, que desempregou centenas de trabalhadores. A Bahia vem sendo muito atingida com o desemprego. No interior do estado, em todos as cidades em que eu ando o que mais se ouve é reclamação de queda no comércio, que já chega a 40% “, relatou.