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Em clima de festejos juninos, o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado (Sindsaúde-Ba) realizou um forró com protesto, em frente à Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), nesta terça-feira (19/6), para reivindicar o reajuste salarial e demandas dos servidores da saúde.

Sem reajuste salarial há três anos e com diversos direitos cortados pelo governo do estado, trabalhadores de diversas unidades de saúde participaram da manifestação para demonstrar toda a sua indignação contra a intransigência do governador Rui Costa e do secretário da Saúde Fábio Vilas-Boas.

“Esse é um forró de protesto. Dos sem reajuste, sem URV, sem condições de trabalho, sem progressão e promoção, sem Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) dos servidores administrativos, sem insalubridade, sem valorização, sem direitos. Estamos aqui para demonstrar nossa indignação pela falta de diálogo com o governo”, afirmou a presidente do Sindsaúde-Ba, Ivanilda Brito.

Ela ressaltou que o Sindsaúde, que tradicionalmente promove o forró dos trabalhadores da saúde, este ano, optou por realizar uma confraternização com protesto em frente à Sesab devido à dificuldade financeira que a entidade se encontra, depois que o governo do estado suspendeu o repasse das contribuições sindicais aos sindicatos.

Na manifestação irreverente, que contou com decoração temática, comidas típicas e trio nordestino, os servidores cantaram em coro palavras de ordem em ritmo de forró: “Sem reajuste não dá, pois desse jeito a Saúde vai parar!”. Os trabalhadores ocuparam a entrada principal e o andar térreo da secretaria, onde improvisaram uma quadrilha animada para chamar atenção do secretário da Saúde e representantes da Sesab.

A vereadora de Salvador e diretora do Sindsaúde-Ba, Aladilce Souza falou sobre a necessidade de abertura de diálogo entre a gestão e a categoria. “Esse forró é para chamar atenção do secretário Fábio Vilas-Boas e do governador Rui Costa, que é preciso abrir o diálogo com o servidor público. “O governo precisa ouvir os servidores que estão nos hospitais, na vigilância sanitária e nos núcleos de saúde e os técnicos administrativos, que não têm plano de carreira. Os servidores estão revoltados. Não existe saúde de qualidade se o servidor não for valorizado”, destacou.

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