Foto: Alberto Maraux
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A oitava edição do Curso de Operações de Choque da Polícia Militar vai preparar 48 operadores para atividades específicas de controle de distúrbios. A aula inaugural foi realizada na manhã desta terça-feira (13), no auditório Mestre Álvaro, no Centro de Operações e Inteligência (COI).

“Somos uma unidade especializada, que dentro das suas atribuições desempenha atividades de controle de tumulto e distúrbio civil. O curso prepara o policial militar para esta expertise”, disse o comandante do Batalhão de Choque, tenente-coronel Paulo José Campos Guerra.

O curso está pautado em 356 horas, com duração estimada em 45 dias. Serão desenvolvidas atividades práticas e teóricas, direcionando o policial para a especialidade de operar em atividades de choque. As aulas práticas acontecerão na sede do Batalhão de Polícia de Choque, em Lauro de Freitas e em outras localidades.

Ainda segundo o tenente-coronel Guerra, as atividades envolvem operações em presídios, através de simulados. “A tropa atua também em grandes eventos, como nos jogos futebolísticos, entre outras atividades esportivas”, explicou o comandante.

Convidado e palestrante, o coronel Alexandre Romanek, da PM de São Paulo, mostrou vídeo e fotos com atuações da Choque paulista e ressaltou a necessidade de integração entre as unidades especializadas. “Interessante uniformizarmos as doutrinas e equipamentos, fortalecendo as polícias de Choque”, acrescentou.

A soldado Tamilis Leão, integrante do Batalhão de Choque, se destaca entre os demais do curso por ser a única mulher. “Quero me especializar no controle de distúrbios, umas das funções específicas da unidade. Vou me dedicar o máximo possível”. Ainda segundo a soldado, o curso é técnico e possível de ser executado por homem e mulher. “Não existe distinção, é tudo de igual para igual. Basta manter a técnica, os limites e o respeito”, disse Tamilis.

Também participaram da aula inaugural o subsecretário de Segurança Pública, Ary Pereira de Oliveira, superintendentes da SSP, comandantes de outras unidades especializadas, entre outras autoridades.

Fonte: Ascom / Flávia Vieira

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