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Não é de hoje que alguns agentes da Transalvador vem demonstrando total despreparo quando estão fardados exercendo a sua função pelas ruas de Salvador. Muitos deles se comportam de maneira prepotente, arbitraria e agressiva nas abordagens realizadas nas operações. Isso se deve pela falta de punição, pois de todos os casos até hoje denunciados, nenhum foi punido como manda o regulamento.

Nesta quarta-feira (25 ) eles fizeram mais uma vítima, dessa vez, o repórter fotografo do jornal Correio, Beto Junior, que fazia a cobertura do jogo Vitória e Corinthians, no Barradão e teria sido covardemente agredido com chutes e pontapés, levando cinco pontos na cabeça.

O profissional narrou o ocorrido ao site Bocão News, CONFIRA:

“Estava indo fazer a cobertura dentro do carro do jornal. Paramos na barreira da Transalvador e eu desci, mostrei a minha identificação e a do carro. O agente disse que nós não poderíamos passar porque o carro estava sem a logomarca. Expliquei que precisamos tirar porque no último BAVI, tivermos problemas com a identificação. Ele chamou um outro agente que não liberou afirmando ser procedimento do Vitória. Voltei a mostrar a identificação do carro, e um terceiro agente chegou bem alterado”.

Segundo Junior, este terceiro preposto que o agrediu. “Ele disse que ia chamar a polícia e foi. Os policiais vieram e conversaram comigo. Enquanto eu explicava, o agente pegou o celular e começou a me gravar. Eu disse a ele que quem trabalhava com imagens era eu então eu podia tirar foto dele e comecei a tirar as fotos. Ele não gostou e veio para cima de mim. Minha reação foi ir para cima dele também. Ele caiu no chão. Eu também cai no chão, bati minha cabeça no ferro e ele levantou e me deu vários chutes. Vários chutes mesmo”, continua.

Questionado se a polícia apartou a briga, ele respondeu: “Sim, mas só depois que eu apanhei muito”.

O fotógrafo conta que está com o maxilar, joelho, braços machucados, além do corte na cabeça que o fez levar cinco pontos.

O atendimento foi feito pela ambulância da Vitalmed que estava no campo, para atendimento dos jogadores e outros. “Agora vou prestar queixa e fazer o exame de corpo delito”.

O equipamento do repórter também foi quebrado pelo agente.

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