Divulgação/AgênciaALBA
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Em discurso na Assembleia Legislativa, o deputado Tiago Correia parabenizou a desembargadora Márcia Borges, que durante o Plantão do Judiciário do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), da madrugada da última terça-feira (8), concedeu um habeas corpus e expediu alvará de soltura para os quatro policiais presos, acusados de tortura contra uma pessoa que teria roubado uma agência lotérica em Salvador.

Os agentes tiveram a prisão temporária decretada por um magistrado de primeiro grau, no curso da investigação. “É um absurdo a Corregedoria da Polícia Civil, que investiga um suposto ato de tortura, solicitar a prisão de quatro agentes, entre eles um delegado de polícia, sem sequer ouvir os denunciados para buscar entender o que realmente houve”, bradou Correia.

Assim que tomaram conhecimento da ordem de prisão, os agentes se apresentaram voluntariamente na sede do Departamento de Polícia Metropolitana na segunda-feira (7). A suposta vítima, que é investigada pelo roubo que aconteceu em uma Lotérica da capital, alegou que teve a sua casa revirada e sofreu agressões durante o interrogatório. “É a completa inversão dos valores, o investigado prendendo os investigadores. É inconcebível um ato dessa magnitude sem sequer ouvir os agentes ou até mesmo o delegado, que também foi detido. Um verdadeiro absurdo.” afirmou Correia.

Correia ressaltou a importância que a categoria tem na manutenção da Segurança Pública. Para ele, os policiais civis expoem as suas vidas diariamente para manter a ordem e a segurança da sociedade. “Abominamos qualquer tipo de tortura, mas devemos dar oportunidades ao contraditório que o Direito assegura a qualquer cidadão. Não podemos constranger e coibir estes servidores no exercício de suas funções, isso só cria um ambiente de insegurança jurídica e desestimula a atuação dos agentes”, completou.

1 Comentário

  1. Parabenizo o ilustre deputado Tiago Correia,por suas palavras, ao entender essa barbaridade cometida para com esses policiais que, sao presos sem qualquer apuração. Felizmente ainda existe pessoas, como o senhor e a ilustríssimo desembargadora Márcia Borges que,corrigiu há tempo, esse ato de truculência. Sou policial civil, más, já faz algum tempo, quê me desiludi com a carreira.

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